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Mudança de nomes em estádios; veja os acordos de Palmeiras, São Paulo e Corinthians

O São Paulo oficializou nesta semana o acordo de ‘naming rights’ (Direitos de nome ) que mudou o nome do seu estádio para MorumBIS e com isso surgiram comparações sobre qual foi a melhor negociação entre os estádios dos três rivais da capital paulista.


Allianz Parque e MorumBIS se equivalem
Pioneiro entre os paulistas, o Allianz Parque quase dobrou valor com reajuste. A Allianz fechou contrato de 20 anos em 2013. O valor anual pago para Palmeiras e WTorre era de R$ 15 milhões em 2013 e passou para R$ 27,5 milhões em 2023. Os contratos são, normalmente, reajustados pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

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Acordo do MorumBIS fica na mesma casa. O contrato assinado por São Paulo e a empresa Mondelez fica entre R$ 25 e R$ 30 milhões anuais por três anos. O vínculo também tende a reajustar na mesma casa de valores do Allianz. O São Paulo ainda não divulgou se ficará com 100% do valor ou se haverá uma divisão.

Em 2027, a balança pode pesar para lado palmeirense. Se o São Paulo só tem três anos de acordo, o Verdão ainda tem garantidos mais 10 anos, já que o Allianz Parque teve seus ‘naming rights’ comercializado até 2033. Por outro lado, nada impede que o acordo do Tricolor seja prorrogado com números até superiores após o primeiro vínculo de três anos a depender do sucesso do MorumBIS.

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A Neo Química Arena, casa do Corinthians, tem o mesmo acordo do Allianz, mas assinado anos depois. O valor inicial dos naming rights dos dois estádios foi de R$ 300 milhões por 20 anos, mas o Corinthians assinou seu vínculo em 2020, sete anos depois do acordo pela arena palmeirense. Os R$ 300 milhões do Palmeiras já tinham sido corrigidos para R$ 440 milhões.

Hoje, o valor pago pela Hypera Pharma, dona da Neo Química, ao Corinthians está na casa dos R$ 20 milhões anuais, que vão para o pagamento do financiamento à Caixa para a construção do estádio. Assinado em 2020, o valor que iniciou em R$ 15 milhões também passou por reajuste do IPCA e subiu, mas ainda fica abaixo dos acordos de Palmeiras e São Paulo.

Em 2027, porém, o Timão pode deixar o São Paulo para trás. Assim como na comparação com o Palmeiras, o São Paulo pode ficar atrás do Corinthians quando o contrato com a Mondelez chegar ao final, já que a Neo Química Arena teve seus naming rights vendidos por 20 anos, até 2040.