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Jogos Olímpicos de Inverno 2026: Milão e Cortina sediam a próxima edição

Entre os dias 6 e 22 de fevereiro de 2026, os olhos do mundo estarão voltados para a Itália, que sediará a 25ª edição dos Jogos Olímpicos de Inverno. Com uma proposta inovadora e sustentável, o evento será realizado nas cidades de Milão e Cortina d’Ampezzo, marcando a segunda vez que o país hospeda a competição. A primeira foi em 1956, também em Cortina.

Os esportes das Olimpíadas de Inverno

Os Jogos Olímpicos de Inverno são conhecidos por sua ampla variedade de esportes, que combinam habilidade, velocidade e resistência em ambientes de neve e gelo. Entre as modalidades mais icônicas estão o esqui alpino, esqui cross-country, biatlo, bobsled, curling, hóquei no gelo, patinação artística, patinação de velocidade, salto de esqui, snowboard e o espetacular luge. Ao todo, serão disputados 16 esportes em diferentes disciplinas, proporcionando uma grande diversidade de competições que desafiam atletas ao extremo.

A Última Edição: Pequim 2022

A edição anterior dos Jogos de Inverno foi realizada em Pequim, China, em 2022. A cidade fez história ao se tornar a primeira a sediar tanto os Jogos de Verão (2008) quanto os de Inverno, destacando-se pelo uso de instalações sustentáveis e tecnologia de ponta. Um dos marcos dessa edição foi o desempenho excepcional de Noruega, Alemanha e China no quadro de medalhas, além da emocionante participação de atletas de países menos tradicionais em esportes de inverno.

Sedes dos Jogos de Inverno ao Longo da História

Desde sua primeira edição em Chamonix, França, em 1924, os Jogos Olímpicos de Inverno já foram realizados em diversos países. Entre os anfitriões estão Estados Unidos, Canadá, Japão, Coreia do Sul, Noruega, Suíça, Rússia, Alemanha, Itália, França, Áustria e China. Alguns países, como os EUA e a França, sediaram o evento mais de uma vez, consolidando sua tradição nos esportes de inverno.

O Que Esperar de Milão-Cortina 2026

A edição de 2026 trará um modelo descentralizado, utilizando a infraestrutura já existente para minimizar impactos ambientais. Milão, capital da moda e da inovação, sediará competições indoor, enquanto Cortina d’Ampezzo, localizada nos Alpes Dolomitas e conhecida como “Rainha das Dolomitas”, receberá esportes ao ar livre, como esqui e snowboard. Este modelo não apenas reduz custos, mas também promove o turismo em diferentes regiões do país.

Sustentabilidade e Inclusão em Foco

O comitê organizador de Milão-Cortina 2026 está comprometido com práticas sustentáveis e inclusivas. Isso inclui o uso de energia renovável para alimentar as instalações e iniciativas para tornar o evento mais acessível a todos. Além disso, o evento buscará promover a igualdade de gênero nos esportes, com um número crescente de competições mistas e femininas.

Legado Esportivo e Cultural

Os Jogos Olímpicos de Inverno não são apenas uma celebração do esporte, mas também um catalisador para o desenvolvimento cultural e econômico. Milão-Cortina 2026 deixará um legado duradouro, fortalecendo a infraestrutura local e promovendo a Itália como destino global para o turismo esportivo e cultural.

Expectativa Global

Com atletas de mais de 90 países, incluindo potências como Noruega, EUA, Alemanha e Canadá, os Jogos de 2026 prometem disputas emocionantes. Países emergentes no cenário esportivo de inverno, como Brasil e Índia, também marcarão presença, reforçando a diversidade e o alcance global do evento.

A Delegação Brasileira nos Jogos de Inverno 2026

Embora o Brasil não seja tradicionalmente associado aos esportes de inverno, a participação do país nas Olimpíadas de Inverno tem crescido desde sua estreia em Albertville, em 1992. Para a edição de 2026, espera-se que o Brasil envie uma delegação composta principalmente por atletas do esqui alpino, snowboard e bobsled, disciplinas nas quais o país vem investindo nos últimos anos.

Além disso, nomes como Jaqueline Mourão, veterana em biatlo e esqui cross-country, e jovens promessas que treinam no exterior podem representar o país. A participação brasileira demonstra o avanço do esporte em nações tropicais e reforça a diversidade nos Jogos Olímpicos.